PREVENÇÃO DE ACIDENTES
De acordo com o Boletim Epidemiológico 2017 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 17 brasileiros morrem afogados diariamente. Grande parte dos casos poderia ter sido evitada com medidas preventivas.
As crianças estão mais expostas e o afogamento é a segunda maior causa de morte na faixa etária de 1 a 9 anos, segundo a Sobrasa. E, para se ter uma ideia da importância de um guardião, de acordo com o estudo mencionado: 53% dessas mortes ocorrem em piscinas.
Por isso, uma das primeiras orientações do salva-vidas é a cobrança da presença de um adulto sempre que houver crianças na piscina. Ele pode não só fazer alertas orais, como sugerir placas educativas para a área de lazer.
PRIMEIROS SOCORROS
Mesmo com todos os alertas, é possível ocorrer algum acidente dentro da piscina. O salva-vidas deve ficar sempre atento e realizar o salvamento. Ele identificará se o banhista está se afogando (o profissional reconhece os sinais), retirará a vítima da água e realizará os primeiros socorros.
Os guardiões de piscina devem ser treinados e credenciados de acordo com as técnicas de salvamento do Corpo de Bombeiros.
Entre elas estão a checagem dos sinais vitais e as técnicas de reanimação cardio-pulmonar (RCP). O mesmo profissional encaminhará a vítima para o socorro médico.
HIGIENE
Ao chegar ao seu posto de trabalho, o guarda-vidas verifica o pH da água, limpa a piscina de folhas e resíduos, aplica tratamento químico, prepara as cadeiras e guarda-sóis, enfim, deixa o local em condições de banho e lazer. Tudo deve ser feito antes do horário de abertura da piscina.
Ele deverá orientar os banhistas quanto às regras para manter o espaço limpo, como não ingerir bebidas e alimentos na área da piscina e passar pela ducha antes de mergulhar.